Uma jornalista, um repórter e um editor de imagem percorrem Moçambique, à caça de histórias e imagens para relatar o caminho da Igreja católica neste país
Uma jornalista, um repórter e um editor de imagem percorrem Moçambique, à caça de histórias e imagens para relatar o caminho da Igreja católica neste paísO massacre de 23 catequistas e familiares, em formação no Centro Catequético, foi reconstituído por quatro catequistas e pela Irmã Teresa Balela, testemunhas-sobreviventes do ataque perpetrado de 1992. Os seus depoimentos recolhidos, em entrevistas filmadas. após as entrevistas, foi percorrido o trajecto até ao local do martírio e aí relatadas as atrocidades vividas e presenciadas por um dos sobreviventes que escapou à morte eminente, escassos minutos antes do assassinato. Em todos os testemunhos recolhidos sobressai a profunda convicção da sua fé, o sentido de missão que souberam descobrir mesmo após todo o sofrimento experimentado naquele longínquo dia de 22 de Março de 1992. Todos permaneceram fiéis à sua vocação cristã e missionária até hoje e a sua convicção reforçada. O martírio dos catequistas do Centro do Guiúa, diocese de Inhambane, é um dos marcos desta história recente. Testemunha a importância do papel dos catequistas na obra de evangelização da Igreja deste país. Esta reportagem foi ocasião para um encontro entre estes sobreviventes. Foram ainda recolhidos depoimentos do director actual do Centro catequético do Guiúa e do bispo da Diocese de Inhambane, adriano Langa. Num mundo globalizado, em que quem não aparece não existe, esta iniciativa ajudará a fazer conhecer cada vez mais o testemunho destes mártires, dentro e fora de Moçambique. a reportagem foi realizada pela organização católica alemã ajuda à Igreja que Sofre.