a crise não deve ser desculpa para abrandar. Pelo contrário, oferece oportunidades para o desenvolvimento sustentável, considera o director da OIT
a crise não deve ser desculpa para abrandar. Pelo contrário, oferece oportunidades para o desenvolvimento sustentável, considera o director da OIT a Organização Internacional do Trabalho (OIT)alerta para o enfraquecimento da luta contra as piores formas do trabalho infantil. Entre 2004 e 2008, o número de crianças a trabalhar no mundo diminuiu de 222 para 215 milhões. Uma queda de apenas três por cento que a entidade considera preocupante. O número de pequenos trabalhadores entre os 5 e 14 anos de idade ficou reduzido em dez por cento. Pelo contrário, os que tem entre 15 e 17 anos aumentou 20 por cento.
a OIT aponta para a crise económica com factor responsável. Teme que funcione como um travão no combate ao problema social global até 2016. O progresso foi desigual e são necessários novos esforços em maior escala, afirmou Juan Somavia, citado pela Rádio das Nações Unidas. O director geral do órgão considera que a crise não deve abrandar a luta contra o trabalho infantil; pelo contrário, oferece oportunidades políticas para o desenvolvimento sustentável.
Na américa Latina e Caribe, Ásia e Pacífico, o problema está a diminuir. Já na África Subsariana a questão mantém-se com elevados índices. Uma em cada quatro crianças trabalham. O novo relatório da organização foi lançado, estes dias, por ocasião da Conferência Mundial sobre Trabalho Infantil que decorre em Haia, na Holanda, a 10 e 11 de Maio.