Foi o que fez uma organização internacional, em Daadab, num dos maiores campos de deslocados do mundo. Lá vivem 270 mil pessoas, muitos mais do que seria desejado
Foi o que fez uma organização internacional, em Daadab, num dos maiores campos de deslocados do mundo. Lá vivem 270 mil pessoas, muitos mais do que seria desejadoEm 2009, a associação Voluntários para o Serviço Internacional (aVSI) teve uma intervenção bem sucedida, no sector da educação, junto de refugiados no Quénia. a organização actuou no campo de deslocados de Daadab, um dos maiores do mundo. Segundo a agência missionária Fides, foram reabilitadas várias estruturas de ensino, inclusive laboratórios. 186 professores de escolas primárias que educam 33 milcriançasreceberam formação. avanços significativos numa região onde a vida é muito dura.
No campo de Daadab, vivem 270 mil deslocados somalis que fugiram dos conflitos sangrentos do país mais perigoso do Corno de África [Somália]. Muitos dos refugiados já nasceram em Daadab. O campo foi criado em 1991 e localiza-se a 500 quilómetros do norte de Nairobi. Foi construído para abrigar 90 mil pessoas e não o triplo como acontece.
Durante a visita, efectuada em 2009, antónio Guterres constatou os problemas que as populações enfrentam no acesso aos serviços de saúde, água potável e saneamento. O alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados pretendia discutir com as autoridades quenianas a concessão de terrenos para diminuir a sobrelotação do campo.