O missionário português, Mário Campos, de 47 anos, está no Brasil há oito anos e na missão de Maturuca, diocese de Roraima, há três
O missionário português, Mário Campos, de 47 anos, está no Brasil há oito anos e na missão de Maturuca, diocese de Roraima, há trêsNuma conversa informal, deu para perceber a dureza da missão, mas também a paixão e a entrega total ao serviço da evangelização e dos povos indígenas. É muito duro, mas eu gosto. Sinto-me feliz aqui, referiu. Não existe água potável, luz eléctrica, saneamento básico e os serviços de saúde apenas têm médico uma vez de 15 em 15 dias.
Na área da missão existem 72 comunidades, onde o missionário é sempre bem recebido. apenas em três existem alguns problemas. Para visitar todas as comunidades, dois padres demoram seis meses. Quando vai visitar uma comunidade, fá-lo sempre com data marcada, por um lado, para que a comunidade se possa preparar e, por outro, por uma questão de segurança, ou seja, se não chegar, alguém tem que ir ver o que aconteceu. Em cada comunidade habitualmente estão dois dias: um para reunirem e falarem; e outro para celebrar. a deslocação às comunidades é, na sua maioria, feita a pé e sempre acompanhado por um ou mais catequistas.
Em Janeiro e Fevereiro de 2010 percorreram a pé mais de 80 horas nas visitas que fizeram. a última viagem durou 10 horas e 10 minutos a caminhar e 13 horas no total. Nas comunidades não têm segredos para os padres, até pedem para estarem presentes nas reuniões. a presença de um casal de Leigos Missionários da Consolata espanhol é uma coisa muito bonita que existe aqui na comunidade. Uma mãe com duas crianças qualifica muito a vida comunitária. ajuda a enriquecer a afectividade e as emoções.