Pouco mais de 25 por cento conta com um contrato de trabalho; a grande maioria não tem garantias no emprego. Uma iniciativa radiofónica alerta para este problema
Pouco mais de 25 por cento conta com um contrato de trabalho; a grande maioria não tem garantias no emprego. Uma iniciativa radiofónica alerta para este problemaO Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), no Brasil, desenvolve uma campanha em favor das trabalhadoras domésticas do país. Três slogans radiofónicos, com diferentes testemunhas a falar sobre a profissão, vão ser divulgados. a acção apela a uma maior valorização do seu trabalho.
a directora do programa regional de género, raça, etnia e pobreza do UNIFEM considera que o sector deveria ser mais respeitado. O objectivo da campanha é alertar para a falta de garantias das trabalhadoras domésticas brasileiras. Não sabem se conseguem alcançar o salário mínimo; não podem contar com ajudas financeiras caso não possam trabalhar, lembra ana Carolina Querino.
Em 2008, no Brasil, apenas 26. 8 por cento das empregadas domésticas assinaram contrato com a entidade patronal. a maioria das que desempenham as suas tarefas, de forma informal, são mulheres de raça negra.