«Não é cortando nos apoios sociais que se combate a crise», defendeu o presidente do Instituto da Segurança Social e coordenador nacional do ano europeu de combate à pobreza e à exclusão social
«Não é cortando nos apoios sociais que se combate a crise», defendeu o presidente do Instituto da Segurança Social e coordenador nacional do ano europeu de combate à pobreza e à exclusão socialNa apresentação do projecto (Re)Ver a Pobreza, Edmundo Martinho afirmou que os pobres e desempregados não podem ser bodes expiatórios de empresas que sabem organizar-se. O responsável criticou os responsáveis pela crise que continuam a querer estar na crista da onda, a procurar ter uma palavra sobre as soluções para o problema que criaram, adianta a agência Lusa.
Edmundo Martinho reagiu desta forma às críticas de responsáveis de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da região e do presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), Sousa Gomes, sobre o que consideram ser casos de falsa pobreza. O coordenador nacional do ano europeu de combate à pobreza e à exclusão social afirmou que se devem combater os eventuais abusos no acesso aos apoios sociais mas salientou que, por exemplo, no caso do Rendimento Social de Inserção (RSI) existe muita fiscalização.