O evento será transmitido ao vivo pela internet. Pede-se uma acção rápida para minimizar os problemas do clima e evitar que milhares de pessoas sejam afectadas
O evento será transmitido ao vivo pela internet. Pede-se uma acção rápida para minimizar os problemas do clima e evitar que milhares de pessoas sejam afectadasDe 19 a 22 de abril, a Bolívia é sede de um importante encontro sobre alterações climáticas. Cerca de 11. 500 pessoas de vários pontos do planeta vão participar na Conferência Mundial dos Povos sobre Mudança Climática e os Direitos daMãe Terra. O evento vem responder ao fracasso do último grande encontro sobre o clima – a Conferência de Copenhaga. Segundo a adital, pretende estudar novas medidas a adoptar no âmbito do Protocolo de Quioto, tratado internacional para a redução dos gases com efeito estufa.
O encontro vai centrar-se no acordo internacional, adoptado em 1999. Será sugerida a criação de um Tribunal de Justiça Climático, para julgar as nações que desrespeitem as normas de Quioto. Pretende-se ainda a realização de um referendo mundial sobre as estratégias de defesa da Mãe Terra. a Conferência deixa um alerta para a necessidade urgente de agir. as populações pobres são as mais afectadas pelas alterações do clima. Estudos de organizações revelam que se nada for feito, em 2050, um bilhão de pessoas serão obrigadas a migrar.
a dívida climática, tecnologia, adaptação aos problemas climáticos serão os temas discutidos, além da redução da emissão de gases estufa. Na tarde de hoje, realiza-se uma assembleia dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas e pelo Bom Viver, na Universidade de Valle, em Cochabamba. as comunidades aborígenes que dependem directamente da floresta para sobreviver estão entre as mais afectadas pelas alterações climáticas. Recorda-se que no país quase 60 por cento da população é indígena, incluindo o próprio presidente, Evo Morales.