as questões de racismo, alegadas inicialmente, perdem fundamento. O antigo defensor do apartheid foi assassinado por não pagar aos seus empregados
as questões de racismo, alegadas inicialmente, perdem fundamento. O antigo defensor do apartheid foi assassinado por não pagar aos seus empregadosEugéne Terre’ Blanche, popular sul-africano branco, foi assassinado por dois dos seus empregados a quem não pagava desde Dezembro. Um rapaz de 15 anos de idade, que tratava do gado do ex-líder, confessou o crime à própria mãe. Ele e um antigo empregado espancaram o popular supremacista brancoaté à morte, por não receberem salário há vários meses. a revelação exclui a hipótese, colocada inicialmente, de que questões raciais estariam na origem deste assassínio. Haveria rumores que ligavam o crime a uma canção da era do apartheid que apelava à morte dos agricultores brancos.
Eugéne Terre’ Blanche nasceu em 1941, em Ventersdorp, no noroeste da África do Sul. Tinha ascendência francesa, de uma família instalada no país desde 1704. Era adepto do apartheid, regime racista sul-africano. Fundou e foi líder do partido de extrema direita, aWB – Movimento africâner de Resistência – em 1973. Segundo a revista Courrier Internacional, não é conhecido pelos melhores motivos. Entre 1997 e 2004 esteve preso por agressão etentativa de homicídio. É de ressaltar, no entanto, que em 2004, após sair de prisão, iniciou uma luta contra a criminalidade. Criou o Brandwag van die Christen Boerevolk, serviço de defesa do povo boer cristão.