«Depois comecei a conversar com as pessoas que tinham vindo e começámos a construir a amizade»
«Depois comecei a conversar com as pessoas que tinham vindo e começámos a construir a amizade»João Garcia é um construtores de pontes que vive na terra que por estes dias acolhe os jovens que participam na Páscoa Jovem Missionária, uma iniciativa dos missionários da Consolata. Estudante de Humanidades em Seia, o jovem pascoalino, que está a viver estes dias com os outros jovens (sem o conforto de casa) está a gostar da experiência. Do contacto com os outros jovens de Porto, Fátima, Lisboa, com quem tem partilhado os momentos do Tríduo Pascal, João fala de novos amigos e diz esperar que continuem a sê-lo.
Mais jovens precisavam de uma experiência destas? À pergunta, os olhos grandes de João abrem e respondem rapidamente: Sinceramente precisavam, só que muitas pessoas não querem participar. E o jovem diz ter tentado convidar outros. Isto além dos cartazes afixados e dos avisos feitos na Eucaristia.
a Via-Sacra com os jovens, em Loriga, já não é uma novidade para a terra, pois já ali se havia efectuado uma com os jovens. Mas Páscoa Jovem com jovens vindos de outros locais não. agradadas com esta presença e vida que os jovens trazem às celebrações do Tríduo pascal está a comunidade de Loriga, diz o jovem. Em especial as pessoas mais idosas.
O que traz de novo esta Páscoa? O reconhecimento de valores morais que a maioria da parte das pessoas não utilizam, garante o estudante. a ceia judaica (na quinta-feira Santa e que recorda o Péssach, jantar com o cordeiro, tradição dos judeus) ajudou-me a perceber a religião, não só a cristã, explica. a experiência da manhã de sexta-feira Santa, (de braços abertos, a suportar a dor, durante algum tempo) tal como Jesus Cristo, não foi nada fácil, reconhece. Daqui leva o ensinamento de não desistir.
a cruz é os objectivos que temos ao longo da nossa vida e os cravos são as pedras que se atravessam no nosso caminho, explica. Por isso, considera que, no futuro irá estar mais atento e vai dar mais valor às coisas. Não tanto no sentido do desapego, mas menos preguiça, trabalhar mais, empenhar-me mais.