Francisco Lerma encara com optimismo e esperança o desafio de ser bispo do Guruí¨. «Também nesta ocasião tão singular senti-me missionário», afirma
Francisco Lerma encara com optimismo e esperança o desafio de ser bispo do Guruí¨. «Também nesta ocasião tão singular senti-me missionário», afirmaSenti-me mais uma vez profundamente interpelado como missionário ad gentes , missionário além fronteiras, explica à Fátima Missionária. O superior provincial dos Missionários da Consolata de Moçambique encara a sua nomeação como um novo desafio. Reafirma a sua vontade de se manter fiel ao envio missionário. Senti que devia continuar a obedecer, ser fiel ao mandato missionário a que ofereci a minha vida.
Vou com o que sou e com a vontade de dar o melhor de mim e com muito entusiasmo ao povo de Deus da Diocese de Gurué e a toda a povoação, assegura Francisco Lerma. Contudo, diz não levar consigo projectos pré-concebidos de antemão. Em relação à diocese do Gurué, do centro do país, mostra-se optimista. ali vou encontrar uma Igreja bem organizada e com uma experiência pastoral muito rica. Rica em vocações laicais e de especial consagração, especifica. Tudo isto é muito esperançoso, no meio de tantas situações problemáticas que, sem dúvida, irei encontrar, afirma realista.
Vou com as mãos estendidas, afirma, quando questionado sobre as acções que gostaria de desenvolver enquanto bispo. Lembrando palavras de Santo agostinho, declara: Vou como cristão entre cristãos e juntos caminharemos como discípulos no caminho de Jesus. O futuro bispo mostra desde já uma especial dedicação aos mais sofredores, com os que levam a carga mais dura da vida, na doença, na exclusão social e na opressão do mal. a diocese já tem a sua própria caminhada traçada nas assembleias paroquiais e diocesanas. Irei integrar-me plenamente nessa caminhada. E juntos descobriremos novos horizontes.
Da sua experiência missionária destaca a alegria de quem tentou dar o melhor de si, da entrega à missão sem limites e do amor, sem exclusividade, ao povo que sempre o recebeu e acolheu como melhor conseguiu. Nunca me excluíram nem me rejeitaram, explica Francisco Lerma. ainda é cedo para falar sobre saudades. Contudo, adianta já que sentirá falta da vida partilhada com os irmãos da Consolata e da simplicidade da vida missionária.