O contexto de repressão Política e restrições à liberdade pessoal e de imprensa colocam sérias dúvidas à credibilidade do processo eleitoral do próximo mês
O contexto de repressão Política e restrições à liberdade pessoal e de imprensa colocam sérias dúvidas à credibilidade do processo eleitoral do próximo mês a Organização Human Rights Watch (HRW) denuncia a repressão política e violações dos direitos humanos em período pré-eleitoral, no Sudão. Sérias ameaças que podem afectar a liberdade, equidade e credibilidade do escrutínio do próximo mês. a situação no Sudão ainda não é propícia à realização de eleições livres, justas e credíveis, assegura a directora da organização para o continente africano. a não ser que se verifiquem melhorias espectaculares, é pouco provável que os sudaneses possam votar livremente nos seus dirigentes.
as restrições à liberdade de reunião e de expressão, à liberdade de imprensa, o acesso desigual aos meios de comunicação social preocupam particularmente a HRW. No norte do país, o governo nacional prossegue com o aprisionamento de activistas e membros de partidos da oposição, a impedir os agrupamentos públicos e a controlar os meios de comunicação do estado. Estas situações verificam-se também em outros pontos do país.
as eleições gerais do Sudão decorrem entre o 11 e 18 de abril. São as primeiras em 25 anos e acontecem na região norte e sul ao mesmo tempo. O processo eleitoral é parte importante do acordo de paz, assinado em 2005, que pôs fim à longa guerra civil do maior país de África. Os eleitores vão eleger o seu presidente, a assembleia Nacional, o presidente do governo do sul do Sudão, a assembleia Legislativa, os governadores e assembleias dos 25 estados do país. No total, conta-se oito escrutínios no norte, e 12 no sul.