No estado do sudeste brasileiro vivem 4. 200 refugiados. O país com fama de «acolhedor» tem mais um grupo a trabalhar em defesa dessas populações
No estado do sudeste brasileiro vivem 4. 200 refugiados. O país com fama de «acolhedor» tem mais um grupo a trabalhar em defesa dessas populaçõesO estado do Rio de Janeiro conta com um novo órgão para a protecção dos refugiados. O Comité Estadual Intersectorial de Políticas de atenção aos Refugiados entrou em funções a 22 de Março. Visa a protecção e a promoção dos direitos dos refugiados a viver na região. Das actividades já planeadas consta o desenvolvimento e implementação do Plano Estadual de Políticas de atenção aos Refugiados; a articulação de acordos com entidades governamentais e não-governamentais e o acompanhamento dos processos relativos a refugiados e pedidos de refúgio no estado.
O tema dos refugiados é o dos direitos humanos e a sua integração tem múltiplas dimensões. Por isso, é importante ter diversas instituições envolvidas no desafio de integrar os refugiados que vivem nas cidades do Rio de Janeiro, principalmente na capital, considera andres Ramirez, representante do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, no país, (aCNUR).
No Brasil, há 4. 200 refugiados; só no Rio de Janeiro contam-se 2. 200 adultos e crianças de várias nacionalidades. O país da américa do Sul assumiu desde cedo um papel determinante na protecção internacional da população refugiada. Ratificou a Convenção de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados em 1960. Tem fama de ser um país acolhedor. O próprio antónio Guterres, alto-comissário do aCNUR, afirmou em 2005: O Brasil é um país de asilo e exemplo de comportamento generoso e solidário.