a velha Europa está em dificuldades e o apoio às missões diminuiu bastante. África continua a ser uma prioridade, especialmente no campo da saúde e educação
a velha Europa está em dificuldades e o apoio às missões diminuiu bastante. África continua a ser uma prioridade, especialmente no campo da saúde e educação a crise financeira mundial teve repercussões nas campanhas desenvolvidas pelos missionários da Consolata, tal como sucedeu com organizações humanitárias. as ajudas às missões diminuíram muito porque a situação da Europa e das famílias europeias é complexa, explica Rinaldo Cogliati. Um factor que tem consequências pois se tivermos mais recursos conseguimos ajudar um maior número de gente. Caso contrário, o número de beneficiados é mais reduzido.
O importante é saber dividir e controlar os recursos financeiros. Muitos projectos prolongam-se por três ou quatro anos, lembra o administrador-geral do Instituto. Lidar com os bancos é outra arte; é necessário defender o capital disponível.como se costuma dizer: hoje é quase preferível ter o dinheiro debaixo do colchão do que no banco, pois pelo menos lá não perde o valor, lembra, em tom de brincadeira.
as missões de África continuam a ser prioritárias. No continente, o Produto Interno Bruto da maioria dos países é muito baixo em relação ao de outras nações. Há ainda os graves problemas de saúde que afectam a vida das populações africanas, como o vírus da Sida e a subnutrição, aos quais o Instituto está atento.
a educação também é um sector muito importante. Uma das nossa prioridades como missionários da Consolata é a promoção humana que nasce fundamentalmente da educação. Uma pessoa bem formada sabe cultivar melhor a sua terra, defender-se de certas doenças, explica Rinaldo Cogliati. Um dos problemas de fundo de muitos países que a crise mundial demonstra é a crise ética e moral.