a doença é transmitida por um insecto e é sobre ele que recaem novos estudos. Criar fêmeas sem asas para impedir a propagação da doença é o que se pretende
a doença é transmitida por um insecto e é sobre ele que recaem novos estudos. Criar fêmeas sem asas para impedir a propagação da doença é o que se pretendeUma equipe de investigadores anglo-saxónicos desenvolve um novo método de combate à dengue. Este consiste em modificar geneticamente o mosquito fêmea – aedes aegypti – responsável pela transmissão da doença infecciosa. O objectivo é impedir que a espécie desenvolva asas de forma a limitar a propagação da doença.
Os insectos incapazes de voar deixariam de transmitir a doença aos seres humanos. Outra vantagem seria a diminuição do uso de pesticidas nocivos para o ambiente, na luta contra a dengue. O novo método já está criar grandes expectativas. É uma descoberta muito importante, muito prometedora, considera Raman Velayudhan, da Organização Mundial da Saúde. Há no entanto ainda muito que investigar como a sobrevivência das fêmeas sem asas na natureza, explica, citado pelo jornal afrik.com.
De momento, não existemtratamentos específicos para esta doença infecciosa que afecta entre 50 a 100 milhões de pessoas. O sucesso deste novo métodopermitiria salvar cerca de 20 mil pessoas por ano. afecta, em particular, o continente asiático, mas também a américa do Sul e África. Cabo Verde foi recentemente afectado por uma forte epidemia de dengue. O surto surpreendeu o arquipélago em fins de Setembro e contaminou 25 mil pessoas. a epidemia foi considerada extinta no país pelo ministro da saúde, Basílio Ramos, a 27 de Janeiro, noticiava, então,o jornal cabo-verdiano, a Nação.