Os haitianos não podem esperar mais pela ajuda das autoridades, pois a chuva e o frio já se fazem sentir. Há que agir para não ter que dormir na rua
Os haitianos não podem esperar mais pela ajuda das autoridades, pois a chuva e o frio já se fazem sentir. Há que agir para não ter que dormir na ruaInúmeros desalojados, cansados de esperar pela ajuda que nunca mais chega, puseram mãos à obra e constroem as suas casas. as habitações, que mais não são do que abrigos precários, apenas os protegem do frio e da chuva. Os haitianos tiveram que recorrer aos materiais que sobraram entre os escombros das suas antigas moradias, destruídas pelo terramoto. Quando nos derem um lugar decente para viver, nós saímos. Sabemos perfeitamente que isto não é legal, confessa um deles, sobre o que chama de casa. Em tempos difíceis, não interessam as condições de habitação, mas sim a sobrevivência das vítimas, observa um haitiano, citado pela revista Courrier Internacional.
Os abrigos temporários, ao longe, são pequenos quadrados de cores diferentes. Em altura e largura não passam dos quatro metros. Não há cimento, tijolos ou telhas, apenas algumas placas sobrepostas. Receia-se que estejam a formar-se as novas favelas do Haiti. a pouco e pouco, tenta-se retomar o fio normalda vida. a chegada da chuva levou dezenas de milhares a protestarem, exigindo tendas. aceitamos, num primeiro tempo, que os nosso dirigentes tenham sido apanhados de surpresa, mas depois deste tempo todo, há que pensar em dar-nos uma alojamento adequado, defende um estudante.