Se estalasse agora uma crise Política da dimensão da de 2006, as instituições timorenses dificilmente a suportariam. Causas permanecem, alerta Ki-moon
Se estalasse agora uma crise Política da dimensão da de 2006, as instituições timorenses dificilmente a suportariam. Causas permanecem, alerta Ki-moonMuitas das causas que contribuíram para a crise política de 2006 em Timor-Leste permanecem, apesar de sinais recentes encorajadores, alerta o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelidando de frágeis o estado da segurança do país e das instituições de justiça, possivelmente incapazes de suportarem uma outra crise grave.
Ban Ki-moon, no seu mais recente relatório sobre a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), diz que as tensões entre a elite política, as dificuldades no âmbito das instituições de segurança, a pobreza e o desemprego persistente, e a falta de uma efectiva política da terra e o regime de propriedade foram as causas dessa crise. Factores que permanecem, avisa.
Uma disputa no interior das forças armadas timorenses, em 2006, alastrou a todo o país, deixando dezenas de mortos e cerca de 155 mil pessoas deslocadas de suas casas, ou seja, cerca de 15 por cento da população.