Casos recentes de violência sobre activistas levantam a discussão sobre a formação de uma comissão. O Comité para a Defesa dos Direitos Humanos questiona a sua credibilidade
Casos recentes de violência sobre activistas levantam a discussão sobre a formação de uma comissão. O Comité para a Defesa dos Direitos Humanos questiona a sua credibilidadeEm Honduras, discute-se a formação de uma comissão da verdade para averiguar atentados aos direitos humanos, ocorridos recentemente. a tomada de posse do novo presidente, pondo fim à crise política de vários meses no pequeno país da américa central, não impediu novos casos de violência contra activistas. a última situação registada diz respeito a Júlio Fúnes Benítez, membro da Frente de Resistência Contra o Golpe de Estado, assassinado a 15 de Fevereiro.
O grupo teria recebido ameaças por telefone. O Comité para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras (CODEH) denunciou casos semelhantes. Seguimos com extrema preocupação, a sistemática perseguição, desaparição temporária, tortura, violação e assassinato que, actualmente, se faz para causar terror nas pessoas que estão resistindo diante da agressão à dignidade e ao maltrato moral, declarou a CODEH. Citado pela agência adital, o órgão põe em causa a viabilidade da existência de uma comissão da verdade. acusa os responsáveis pelos crimes de estarem envolvidos na sua formação para permanecerem impunes.