O presidente sul-africano reconheceu o seu descendente ilegítimo, com o pagamento de uma indemnização. Os prelados opõem-se ao seu comportamento
O presidente sul-africano reconheceu o seu descendente ilegítimo, com o pagamento de uma indemnização. Os prelados opõem-se ao seu comportamentoOs bispos sul-africanos manifestaram a sua preocupação perante o escandaloso comportamento dos líderes que vergonhosamente ignoram as normas da moral e da decência. Condenaram especificamente o recurso à cultura para justificar maus comportamentos morais. apelamos aos nossos líderes para que se empenhem em serem modelos positivos para os jovens e crianças da nação, afirmam num comunicado conjunto, citado pela agência Fides.
O documento foi divulgado pouco tempo depois de se descobrir o filho ilegítimo de Jacob Zuma. O presidente sul-africano é polígamo, de acordo com a tradição Zulu. aos 67 anos, casou-se pela quinta vez; tem agora três mulheres legítimas e 19 filhos legítimos. Reconheceu o seu 20º descendente, com o pagamento da indemnização tradicional, o Inhlawulo, à família da mãe. O dirigente apresentou as suas desculpas à sua família, ao seu partido e ao país.
Os bispos condenaram a atitude de Jacob Zuma, em particular o facto de não ter usado precauções na sua relação. Estamos indignados pelo facto de, pela segunda vez em diversos anos, não tenha expressado remorso e arrependimento pelo seu adultério. Estamos igualmente abalados pelo dano irreparável causado aos esforços da nação para reduzir ou reverter a galopante difusão da Sida, afirmam. Os prelados exortam toda a comunidade eclesiástica a testemunhar a vida e o ensinamento de Cristo, repudiando toda imoralidade, nomeadamente no campo sexual.