Desejosas de serem reconhecidas enquanto cidadãs e fartas de permanecerem na sombra dos homens, aderem aos milhares à campanha da carta de identidade nacional
Desejosas de serem reconhecidas enquanto cidadãs e fartas de permanecerem na sombra dos homens, aderem aos milhares à campanha da carta de identidade nacionalas mulheres do Burundi formam filas para obter o documento de identificação que lhes permitirá votar nas próximas eleições gerais.com o aproximar do período eleitoral, o governo lançou uma campanha gratuita de entrega da carta nacional de identidade. Muitos aderiram à iniciativa, pois cerca de 1 milhão de cidadãos não estavam recenseados. 80 por cento eram mulheres conscientes dos seus direitos e da importância do voto, avança a revista Courrier Internacional.
apesar das longas filas de espera, não desistem de serem reconhecidas, legalmente, enquanto cidadãs. Renunciar à carta é renunciar à nacionalidade e a todos os direitos que ela nos confereo de votar, principalmente, afirma Jacqueline Sebahene. É importante para o nosso futuro, exclama outra. O diz que diz’ foi suficiente para movimentar a população feminina em torno da campanha. as acções de sensibilização desenvolvidas pelos serviços administrativos e associações femininas vieram reforçar o interesse já existente.
as eleições presidenciais, legislativas e senatoriais decorrem entre 21 de Maio e 7 de Setembro 2010. Representam a esperança de que as coisas mudem no país. Os direitos das mulheres são um ponto importante na mesa de debate. a igualdade de género é um desafio que muitas cidadãs já reclamam. Votarão no candidato que lhe oferecerá melhores condições de trabalho.