apesar da detenção de alguns líderes, redes criminosas têm conseguido expandir-se pelo país. Paralelamente, o número de deslocados internos aumenta
apesar da detenção de alguns líderes, redes criminosas têm conseguido expandir-se pelo país. Paralelamente, o número de deslocados internos aumenta a Colômbia deve tomar medidas eficazes contra os grupos violentos, responsáveis por múltiplas violações dos direitos humanos. a declaração é da organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch, no seu último relatório intitulado Herdeiros dos paramilitares: a nova face da violência na Colômbia.
O estudo denuncia os graves crimes cometidos pelos grupos sucessoresdas autodefesas Unidas da Colômbia contra a população. Massacres, homicídios, violações, deslocamentos forçados. Geram o medo nas localidades que controlam; os seus alvos favoritos são os activistas, sindicalistas e cidadãos que se negam a obedecer às suas ordens.
O seu impacto sobre dos direitos humanos na Colômbia, actualmente, não devem ser minimizados, considera o director da organização para o continente americano. Dois anos de pesquisa no terreno revelam o impacto brutal dessas redes no país. as regiões onde estão sediados são especialmente afectadas. Falamos de Medellín, Urabá, Chocó, Meta e Narino. a polícia colombiana estima que sejam mais de 4000, divididos por 24 dos 32 departamentos do país. apesar da detenção de alguns líderes, os grupos conseguem expandir a sua actividade.
Recorda-se que a Colômbia é o país onde há mais deslocados internos. Cerca de três milhões; a maioria foge à violência de grupos rebeldes. O relatório aponta para a incapacidade do governo em desmantelar as redes criminosas, entre 2003 e 2006. Exprime ainda as desconfianças e preocupação da organização quanto ao facto das actividades dos mesmos grupos serem toleradas por determinados agentes do estado e forças de segurança governamentais.