a interrupção da emissão de vários canais de televisão nacionais originou fortes distúrbios. Em causa está a transmissão dos discursos do presidente venezuelano. a Igreja expressou a sua posição
a interrupção da emissão de vários canais de televisão nacionais originou fortes distúrbios. Em causa está a transmissão dos discursos do presidente venezuelano. a Igreja expressou a sua posição a Igreja reafirmou o direito de se manifestar perante os problemas sociais do país. apelou ao diálogo e condenou o recente encerramento do canal de televisão – RCTV-Internacional (RCTVI). Encara o acto governamental como uma violação do espírito democrático, avança a agência Fides. a decisão deu origem a inúmeros protestos de estudantes, trabalhadores e profissionais da comunicação. O presidente da Conferência Episcopal, Ubaldo Santana, pediu o fim da violência nas manifestações, e respeito pela Igreja católica. O segundo vice-presidente reiterou o dever [da Igreja] de falar ao país. Roberto Luckert lamenta a resposta discriminatória e ofensiva das autoridades governamentais e apela os venezuelanos a votarem nas eleições parlamentares de Setembro.
No total, seis emissoras televisivas foram suspensas a 24 de Janeiro. a RCTVI continua sem poder emitir. Em causa está a transmissão das cadenas do presidente, que são discursos alongados de Hugo Chávez. Um decreto emitido em dezembro de 2009 obriga as emissoras nacionais a divulgar as intervenções do dirigente. Segundo os Repórteres Sem Fronteira, têm merecido fortes críticas: as cadenas são demasiado longas, não deveriam ser transmitidas em todos os canais, atentam contra o pluralismo da informação e direito dos cidadãos de escolherem livremente os programas a que assistem.