é um dos países mais pobres do mundo. Mas, é um exemplo para outras nações africanas na luta contra a discriminação dos albinos. Registaram-se grandes melhorias, nos últimos quatro anos
é um dos países mais pobres do mundo. Mas, é um exemplo para outras nações africanas na luta contra a discriminação dos albinos. Registaram-se grandes melhorias, nos últimos quatro anosCampanhas desenvolvidas pela associação Nacional dos albinos da República Centro africana (aNaCa) têmcontribuido para a integração dos portadores da doença. a mudança de mentalidades, baseada numa maior compreensão do que é o albinismo, diminuiu a discriminação sobre os mesmos. Trata-se de uma alteração genética que afecta pigmentação das pessoas. Os albinos possuem um tom de pele, cabelos e olhos invulgar, o que era encarado como um fenómeno paranormal ou resultado de bruxarias por muitos,noticiaa agência Syfia.
agora, as falsas crenças deram lugar ao respeito e admiração, em algumas escolas da capital do país, Bangui. Yann-Loick Kémba é o vice-presidente do departamento de jovens da organização. O jovem de 17 anos explica: Todos querem ser meus amigos. E não é o único a testemunhar a diferença. Gosto de brincar com ele. Mesmo tendo um tom de pele diferente, não deixa de ser como eu, afirma Pascal Yangakola, acerca de outro albino. Este discurso há apenas dois anos era impossível. Nas escolas, os albinos eram tratados de fantasma ou descendente de sereias, informa a mesma agência. alguns alunos eram obrigados a desistir dos estudos e até os professores os consideravam pouco inteligentes.
Contudo, em muitos países africanos, os albinos continuam a ser objecto de violência. a aNaC a foi criada em 2002, precisamente para combater os preconceitos existentes em relação à doença.com a ajuda das Nações Unidas, tem desenvolvido inúmeras campanhas de sensibilização eseminários em Bangui. Em 2003, organizou o primeiro Dia Nacional dos albinos a 11 de Novembro. a data é pretexto para uma divulgação mais intensa da doença e discriminação a ela associada. O próximo passo é a adopção de uma lei que proteja dos direitos dessa população, nomeadamente nas instituições de ensino.