agora permanecem a fé, a esperança e o amor. a maior de todas é o amor, lê-se na segunda leitura do quarto Domingo Comum, da primeira Carta aos Corí­ntios
agora permanecem a fé, a esperança e o amor. a maior de todas é o amor, lê-se na segunda leitura do quarto Domingo Comum, da primeira Carta aos Corí­ntiosEra uma vez um homem rico a quem aconteceu uma dupla tragédia: a sua esposa morreu ao dar à luz o primeiro filho e esse filhinho nasceu diminuído mental. Descoroçoado, o homem contratou uma enfermeira para tratar permanentemente da criança. a enfermeira afeiçoou-se de tal maneira ao menino que o tratava como se fosse o seu próprio filho.
O filho veio a morrer e, passado pouco tempo, morreu também o homem rico.como ninguém conseguisse encontrar o seu testamento, passsado algum tempo, as autoridades decidiram vender em leilão todos os bens que ele deixara. a enfermeira da criança correu imediatamente ao leilão com o desejo de comprar alguma recordação da criança que tanto amara. Viu uma fotografia do menino, que ninguém desejava comprar. adquiriu-a com todo o gosto. Levou-a para casa e começou a limpá-la com todo o carinho. Quando tal fazia, caíu de dentro do quadro da fotografia uma folha escrita à mão: era o testamento do homem rico, que dizia que deixava todos os seus bens a quem tivesse ao seu filhinho amor suficiente para comprar a sua fotografia. as autoridades mandaram parar imediatamente o leilão, e todos os bens do homem rico foram para a velha enfermeira.
a história ilustra que afinal o Espírito Santo e São Paulo têm razão ao dizerem-nos, na segunda leitura de hoje, que o amor é a coisa mais importante do universo. O amor é muito activo. Veja-se em 1 Coríntios, todo o capítulo 13. É amor a preocupação dos pais quando educar os filhos se torna complicado e doloroso. ama o jovem que vai ajudar a avó a varrer a casa. ama a jovem que vai visitar uma colega doente. Quem convida um pobre a almoçar em sua casa, diz Cristo, é um acto de amor. Quem reza pela paz numa família onde ela não reina, é porque tem amor. Partilhar os próprios haveres com vítimas de catástrofes naturais, também isso é sinal de grande amor. ajudar os que partem para outros lanços do mundo para ajudar os mais necessitados, que de amor.
Todos nós amamos. Mas às vezes, o que é um despropósito, o amor não consegue superar as fronteiras do nosso eu e anicha-se dentro da nossa própria casca de noz. Biliões são gastos continuamente a discutir oficialmente maneiras de promover a paz, o respeito pela terra, uma melhor vida para os pobres, um sistema mais eficiente da saúde dos cidadãos. Poucos são, às vezes, os resultados. Porque será? Será por falta de amor verdadeiro e porque as regras da política propõem o egoísmo como causa de maior satisfação própria?
Existem pelo mundo além grandes focos de amor, de gente que trabalha para que os outros sejam felizes. O testamento do homem rico da história contada acima era afinal um acto de amor. E, para muitos de nós, há ainda um outro testamento de amor que tanto nos ajudaria a resolver os problemas que nos magoam, que magoam a nossa mãe, a terra, e tantos dos seus habitantes. O Testamento que diz: amai-vos uns aos outros como eu vos amei, como se pode ler no Evangelho de São João, no capítulo 15.