ainda de luto pelo dramático atentado à selecção de futebol, o Togo prestou este fim-de-semana uma última homenagem a Stanislas Ocloo, assessor de imprensa
ainda de luto pelo dramático atentado à selecção de futebol, o Togo prestou este fim-de-semana uma última homenagem a Stanislas Ocloo, assessor de imprensaUma multidão assistiu ao enterro do responsável de comunicação da equipe de futebol, no cemitério da praia, em Lomé, capital. além dos jogadores, a cerimónia contou com a presença do presidente, Faure Gnassingbé, dos ministros, assim como das autoridades religiosas do país. Stanislas Ocloo foi uma das três vítimas mortais do atentado de 8 de Janeiro, em Cabinda. a selecção tinha acabado de chegar à província do norte de angola, quando o autocarro da equipe foi atacado pelo grupo rebelde armado – Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda. Preparavam-se para competir na Copa de Nações africanas (CaN) que decorre até 31 de Janeiro.
Um animador de rádionoTogoexplica que, apesar de se falar menos do atentado, ele não foi esquecido. Mantêm-se a tristeza e incompreensão total, em relação ao sucedido. Fomos esquecidos pela Confederação africana de Futebol, empenhada na organização do CaN. Mas penso que depois da competição o assunto será retomado, explica Patrick agbefle, numa entrevista divulgada pelo jornal francês, Le Monde. O locutor adianta que apesar do esforço, já não hámotivação para acompanhar os jogos. Esperamos pacientemente pelo fim do campeonato, confessa.