Duas semanas passaram desde que um forte sismo devastou a capital haitiana. agora é tempo de olhar pelos sobreviventes, nomeadamente pelos mais indefesos
Duas semanas passaram desde que um forte sismo devastou a capital haitiana. agora é tempo de olhar pelos sobreviventes, nomeadamente pelos mais indefesosas crianças são uma prioridade. Várias organizações internacionais apelaram a um reforço da protecção dos petizes haitianos para prevenir eventuais abusos. Muitos perderam os pais na tragédia; outros viviam em orfanatos, agora destruídos. a adopção de meninos e meninas deste país da américa Central pela França e Estados Unidostem sido objecto de controvérsia. as opiniões dividem-se sobre o que será melhor para estas crianças.
Em França, centenas de família esperam pelos seus filhos adoptivos. No passado fim-de-semana, cerca de 300 pessoas manifestaram-se perante o ministério dos negócios estrangeiros, pedindo o repatriamento das crianças com processos de adopção em curso. Estão preocupadas com as condições de vida dos seus futuros filhos; muitos encontram-se a viver narua. O próprio Nicolas Sarkosy, presidente francês, insistiu no assunto, alegando as circunstâncias excepcionais em que se encontra o país. a 22 de Janeiro, 33 crianças haitianas adoptadas por casais franceses chegaram a Paris. ainda faltam 276. É necessário reunir toda a documentação e concluir o processo para que possam sair do Haiti.
as autoridades responsáveis são cuidadosas e não aceitam precipitações. Não se pode baixar a guarda, pois a protecção das crianças é o mais importante. O caso de cadauma tem de ser bem avaliado. antes do terramoto havia cerca de 300 mil órfãos. De momento, não se sabe quantos haverá ao certo. Contudo, já foi sinalizado o desaparecimento de alguns. O Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF)anunciou que os casos iriam ser investigados e prevenidos. a UNICEF recorda que nem todos os órfãos podem ser adoptados, nem todos estão abandonados.