Operação militar visa afastar rebeldes. Mas a vigilância recai sobre soldados governamentais depois de anteriores excessos e violações dos direitos humanos
Operação militar visa afastar rebeldes. Mas a vigilância recai sobre soldados governamentais depois de anteriores excessos e violações dos direitos humanosConversações sobre o reforço da protecção dos civis no contexto de uma nova operação anti-rebelde, lançada pelo exército nacional congolês com o apoio da missão das Nações Unidas, têm estado na agenda da visita que o alto funcionário das Nações Unidas na República Democrática do Congo (RDC) tem levado a cabo na devastada região do Leste do país.
O representante especial do secretário-geral Ban Ki-moon para a RDC, alan Doss, esteve reunido com o governador da província do Kivu do Norte, cenário de alguns dos mais ferozes recentes combates. Militares e funcionários civis da missão de paz da ONU no país, conhecida por MONUC, agências humanitárias e organizações não-governamentais discutiram o andamento da nova operação, lançada no início deste mês.
Esta operação segue-se a uma outra, também apoiada pela ONU, que envolveu helicópteros de evacuação médica, fornecimento de combustíveis, rações e armamento, para manter os rebeldes longe de controlarem partes da província do Kivu ou recuperarem áreas anteriormente sob o seu poder. agora, a protecção justifica-se porque nessa primeira iniciativa soldados congoleses foram acusados de terem cometido massacres e violações em grupo.