a crise reflecte-se no mercado do trabalho, não só em quantidade mas também em qualidade. Os franceses faltam mais ao trabalho
a crise reflecte-se no mercado do trabalho, não só em quantidade mas também em qualidade. Os franceses faltam mais ao trabalho a desmotivação e o fraco empenho no trabalho estão na origem desse facto. Um estudo da consultora alma Consulting Group, citado pelo jornal Le Figaro,sobre a situação das empresas francesas revela que os trabalhadores assalariados perderam em média 17,8 dias no emprego. a taxa de ausência passou de 3,69 por cento, em 2008, para 4,85 por cento, em 2009.
O estudo, realizado junto de 200 empresas e organismos públicos, adianta que os sectores da saúde e serviço público são os mais afectados. Nas pequenas e médias empresas, nomeadamente as do sul de França, há mais ausências. 60 por cento dos directores de recursos humanos inquiridos culpam a crise pelo aumento de faltas dos funcionários. apontam para desmotivação, falta de empenho, fraco sentimento de pertença dos trabalhadores em relação à organização e problemas com os colegas ou superiores como principais factores responsáveis.
O relatório da Organização Internacional do Trabalho alerta que 40 milhões de pessoas poderão ficar excluídas do mercado de trabalho, se medidas apropriadas não forem tomadas. O estudo lançado em Dezembro de 2009 adverte: a crise mundial do trabalho ainda não acabou. a retoma económica permanecerá frágil e incompleta, enquanto persistir a crise nos empregos. Os países com um Produto Interno Bruto per capita [por cada habitante]elevado só deverão retomar os níveis anteriores à crise a partir de 2013.