críticas ao governo e entidades religiosas, na internet, deram origem a quatro anos de prisão e maus tratos durante a detenção
críticas ao governo e entidades religiosas, na internet, deram origem a quatro anos de prisão e maus tratos durante a detençãoO caso do gestor de um blog, sítio na internet, condenado por defender a situação das mulheres no Egipto, não será revisto. O tribunal de Cairo recusou o pedido de recurso dos advogados do réu. Os Repórteres Sem Fronteira condenam a decisão do órgão, alegando a falta de independência da justiça, no país. O governo decidiu fazer dele um exemplo para intimidar os internautas egípcios que não temem exprimir-se livremente, criticando quem está no poder, considera a organização.
Kareem amer, acusado de insultos ao presidente e ao Islão, foi condenado a quatro anos de prisão, em Fevereiro de 2007. Fortes críticas à discriminação das mulheres no Egipto, ao governo e importantes instituições religiosas estiveram na origem das acusações. a arabic Network for Human Rights Information, organização não governamental, apelou o tribunal administrativo do Cairo à libertação do prisioneiro. a lei egípcia permite que tal aconteça, depois de cumpridos 75 por cento da pena e em caso de boa conduta do réu. a possibilidade é, no entanto, pouco considerada – revelam os Repórteres Sem Fronteira.