a amnistia Internacional alerta para a situação dos trabalhadores estrangeiros na Coreia do Sul. 2009 revelou-se um ano negro para os migrantes
a amnistia Internacional alerta para a situação dos trabalhadores estrangeiros na Coreia do Sul. 2009 revelou-se um ano negro para os migrantesapesar do país asiático ter sido um dos primeiros a garantir os direitos dos migrantes, actualmente muitos deles são explorados e maltratados no trabalho. O país, emprega cerca de 500 mil trabalhadores em fábricas, no sector da construção e da agricultura. além dos salários retidos e horas extraordinárias não pagas, os trabalhadores são obrigados a trabalhar de noite. Ganham menos que os sul-coreanos e estão mais expostos a acidentes de trabalho. as mulheres são mais sujeitas a situações de exploração e agressões sexuais.
O governo anunciou que seriam tomadas medidas severas contra os trabalhadores clandestinos em Setembro de 2008. Pretende reduzir o número para metade até 2012. aumentaram as inspecções dos serviços de migração e as detenções de imigrantes ilegais. Entre Janeiro e Maio de 2009, mais de 11 mil trabalhadores foram presos; outros 11 mil foram expulsos. a organização denuncia vários casos de detenções irregulares, expulsões colectivas e más condições de vida dos detidos. Entre outras coisas, aponta para centros de detenção sobrelotados e atrasos no acesso aos serviços de saúde.