O presidente deposto de Honduras recordou seis meses de golpe de estado e numerosas violações dos direitos humanos, em Honduras. Falta pouco para o fim do seu mandato
O presidente deposto de Honduras recordou seis meses de golpe de estado e numerosas violações dos direitos humanos, em Honduras. Falta pouco para o fim do seu mandatoManuel Zelaya pede uma acção firme dos dirigentes da américa central contra o golpe de estado. Condena o apoio dos Estados Unidos da américa às eleições que decorreram sem acordo político, sem observadores qualificados e sem o apoio da comunidade internacional. Devemos actuar com diligência para que a história brutal de guerra, violência, fuzis, golpes de Estado com sequelas de morte e sangue, que acreditávamos ter sido superada na américa Latina, não regresse, defende.
algumas organizações locais denunciaram crimes contra a liberdade de expressão edeimprensa. 130 homicídios, 453 feridos e torturados e 3. 033 detenções ilegais, além do encerramento de meios de comunicação contrários ao governo de facto. Esta é a trágica e crua realidade antidemocrática que vive hoje o povo hondurenho, alerta Manuel Zelaya, segundo a agência italiana ansa.
O dirigente apela os países centro-americanos a actuarem como povos irmãos. a divisão manifestada na região, durante o período eleitoral, mostrou impotência para defender a carta democrática e um governo eleito pelo povo. Porfírio Lobo foi o vencedor das eleições de 29 de Novembro. a sua tomada de posse está prevista para 27 de Janeiro de 2010, dia em que termina o mandato de Manuel Zelaya.