Surgem posições divergentes entre os países participantes e aumenta a pressão no encontro do clima, na Dinamarca, para a adopção de um compromisso conjunto
Surgem posições divergentes entre os países participantes e aumenta a pressão no encontro do clima, na Dinamarca, para a adopção de um compromisso conjuntoEm Copenhaga aguarda-se com ansiedade a chegada do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, prevista para hoje, 16 de Dezembro. a China é o maior poluidor do planeta. Já se comprometeu em reduzir em 40 por cento as emissões de dióxido de carbono, mas condena a pressão excessiva sobre os países mais pobres. O negociador da China na cimeira do clima diz ser insuficiente a verba disponibilizada para lutar contra as alterações climáticas. as acções concretas junto dos países em desenvolvimento são muito limitadas, declarou, segundo a antena 1. Sem um compromisso de apoio dos países ricos aos mais pobres, a cooperação internacional torna-se impossível, defende.
De acordo com o jornal francês Le Monde, Estados Unidos [segundo maior poluidor] e China mantêm-se firmes na sua posição. ambos, já advertiram que não iriam rever as suas propostasquanto à redução da emissão de gases poluentes. a Europa instou os dois países a assumirem um compromisso mais forte, sob pena decolocaremem risco o objectivo global: manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo dos dois graus centígrados. O presidente francês, Nicolas Sarkosy, defende cooperação entre a Europa e África. apelam em conjunto a determinação de números concretos na redução de gases com efeito estufa. De Inglaterra, o príncipe de Gales, Carlos Windsor, defende a compensação financeira dos países que conseguiram reduzir a desflorestação.