O biocombustível e os transportes públicos vão contribuir para o objectivo do país latino-americano. Em Copenhaga, uma fuga de informação trouxe alguma instabilidade
O biocombustível e os transportes públicos vão contribuir para o objectivo do país latino-americano. Em Copenhaga, uma fuga de informação trouxe alguma instabilidade a Costa Rica destacou-se com a apresentação de um plano para eliminar totalmente as emissões de carbono até 2021. O governo apresentou um projecto que inclui o aumento do uso de combustível de origem biológica, mais amigo do planeta – biocombustível. Pretende ainda promover o recurso aos transportes públicos e construir ciclovias nas cidades. O país dá o exemplo, seguindo os passos de outras nações como a Noruega, Nova Zelândia, Islândia e Mónaco.
Na Conferência de Copenhaga faz sentir-se alguma agitação desde ontem, 8 de Dezembro, devido a uma fuga de informação. Em causa está um documento confidencial, realizado pela delegação dinamarquesa, sobre o acordo que deve resultar do Tratado de Copenhaga. Este foi fortemente contestado pelas nações mais pobres que o consideram muito injusto. O texto propõe obrigações diferentes nos cortes das emissões de carbono até 2050, que alegadamente favorecem os países ricos.
Entre os participantes, gerou-se um clima de descontentamento geral perante o que se considera uma ameaça ao sucesso da conferência. O chefe da delegação do Sudão e presidente do G-77, grupo de 130 países em desenvolvimento, considerou o acto uma grave violação. as Organizações não-governamentais, também, manifestaram preocupação com o futuro das negociações sobre as alterações climáticas.