as diferentes posições dos líderes mundiais reafirmaram-se na cimeira ibero-americana. Mais de 60 por cento dos hondurenhos votaram, o que não se esperava
as diferentes posições dos líderes mundiais reafirmaram-se na cimeira ibero-americana. Mais de 60 por cento dos hondurenhos votaram, o que não se esperava a crise política de Honduras e as recentes eleições presidenciais no país estiveram no centro das atenções da Cimeira Ibero-americana. Óscar Árias, presidente da Costa Rica e prémio Nobel pela mediação de conflitos na américa Central, defendeu a aceitação do resultado eleitoral perante a elevada taxa de participação eleitoral inesperada. O dirigente, mediador das negociações políticas em Honduras, lamentou o golpe de estado. Mas, considera que não reconhecer o processo eleitoral e o futuro governo seria trazermuitos problemas ao sofredor povo hondurenho. Cabe ao presidente eleito, Porfírio Lobo, de trabalhar pela pacificação do país – insistiu.
a situação hondurenha divide agora a comunidade internacional. além da Costa Rica, Colômbia, Panamá, Peru e Estados Unidos reconhecem as eleições e legitimidade aofuturolíder. Álvaro Uribe, dirigente colombiano, alegou a menor taxa de abstenção num processo sem fraudes, para justificar o apoio. ainda na américa Latina, o Equador, Nicarágua, Uruguai, México, Venezuela, Cuba e Brasil permanecem opostos a um processo que decorreu sem o restabelecimento do presidente democrático no seu cargo. Na Europa, o chefe da diplomacia espanhola condenou o acto eleitoral e apelou a União Europeia a uma tomada de posição comum. Portugal, na qualidade de anfitrião, não divulgou o seu parecer, realçando a importância de uma declaração final sobre o assunto. O governo do Zelaya insiste nas suas acusações de fraude eleitoral no processo que diz ser uma estratégia para camuflar o golpe de estado.