Não há relato de incidentes. O mundo condena as eleições num país, em plena crise Política; dirigentes hondurenhos vêem-nas como a esperança de um futuro melhor
Não há relato de incidentes. O mundo condena as eleições num país, em plena crise Política; dirigentes hondurenhos vêem-nas como a esperança de um futuro melhorCerca de 4,6 milhões de eleitores foram chamados às urnas, ontem, 29 de Novembro, em Honduras. as mesas de voto abriram às 7 horas (13 horas em Portugal). Entre os cinco candidatos, destaca-se Porfirio Lobo, do conservador Partido Nacional, e Elvin Santos, ex-vice presidentede Manuel Zelaya. Neste país da américa Central, o mandato presidencial é de quatro anos, não sendo permitida uma reeleição. a tomada de posse está marcada para 27 de Janeiro. Devido às desconfianças existentes em relação ao escrutínio, Roberto Micheletti, dirigente golpista, decidiu manter-se afastado até ao próximo dia 2 de Dezembro.
as eleições presidenciais, organizadas pelo governo golpista que governa o país desde Junho, têm dividido a comunidade internacional. Nações Unidas, União Europeia, assim como a Organização dos Estados americanos não reconhecerão legitimidade ao próximo dirigente. Isto, porqueo escrutíniodecorreu sem que Manuel Zelaya, presidente democrático, tivesse retomado o cargo. Estados Unidos, Peru, Colômbia, Panamá e Costa Rica são os únicos a concordarem com as eleições.