a cidade de Durban, a leste do país, é excepção à regra em questões de educação. Crianças estrangeiras têm as mesmas oportunidades que os alunos sul-africanos
a cidade de Durban, a leste do país, é excepção à regra em questões de educação. Crianças estrangeiras têm as mesmas oportunidades que os alunos sul-africanosEm algumas escolas sul-africanas, as crianças estrangeiras, muitas delas refugiadas,sentem-se resguardadas de comportamentos xenófobos. Em Durban, uma das maiores cidades do país, os alunos vindos de outros países africanos têm acesso a uma educação justa e adaptada. admiram o trabalho dos professores e dizem aprender mais do que nas escolas onde estudavam. O bom ambiente é elogiado pelos próprios: as crianças desta região são muito simpáticas. Nós falamos e rimos das nossas diferenças e não passa disso, afirma um aluno, originário do Burundi.
Uma escola primária de Clareville, citada pelo jornal afrik.com, é exemplo disso. Foi a primeira escola da região a contrariar o medo generalizado de receber alunos de fora do país. Em 1997, era frequentada por três alunos da República democrática do Congo. actualmente, um terço dos 768 alunos são estrangeiros. acreditavam pois que não deveria haver diferença entre os petizes e que a educação era um direitos de todos. Redobraram esforços para acolher os novos alunos, na grande maioria lusófonos e francófonos. Em poucos meses, os pequenos estudantes aprendiam a falar inglês, língua oficial na África do Sul.
a vontade manifesta de a escola acolher meninos e meninas refugiadas já é reconhecida, tanto a nível local como internacional. O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados visitou as instalações, em 2001, e procedeu à entrega de 8200 dólares para a remodelação de salas de aulas.
No país, os petizes estrangeiros não são bem aceites pelas populações locais. Os alunos queixam-se de ser maltratados ao saírem da escola. Entre outras coisas, são acusados de roubarem oportunidades, aos sul-africanos. É também frequente, escolas contactarem o ministério para se informarem sobre a legalidade da entrada de um aluno estrangeiro para a mesma.