« a credibilidade do governo está em causa», afirmam. apesar das promessas da presidente, os principais suspeitos do recente massacre continuam em liberdade
« a credibilidade do governo está em causa», afirmam. apesar das promessas da presidente, os principais suspeitos do recente massacre continuam em liberdadePassados alguns dias depois da tragédiaocorrida nas Filipinas, emtempo pré-eleitoral, jornalistas locais mostram a sua preocupação à organização, Repórteres Sem Fronteira. Vai além da compreensão humana, perdi doze colegas de trabalho, lamenta um deles, sobre o ataque mortífero que vitimou 26 jornalistas. apesar das promessas da presidente, Gloria arroyo, sobre a rápida captura dos responsáveis, o principal suspeito continua em liberdade. Porque é que o governador e o seu filho ainda não foram interrogados pela polícia? Será que os poderosos barões de Mindanao são mais fortes que a lei? a credibilidade do governo filipino depende da resolução desta tragédia, consideram os jornalistas.
as informações recolhidas pelos Repórteres Sem Fronteira esclarecem o caso. Entre os 57 civis mortos, estavam 26 jornalistas de jornais locais e nacionais, mas também de estações de rádio e televisão. O grupo de apoiantes de um importante político local, Esmael Mangudadatu, deslocava-se à capital, Manila, para formalizar a candidatura do mesmo às próximas eleições gerais, a decorrer em Maio de 2010. Foram vítimas de uma emboscada, realizada por uma centena de homens armados ao comboio onde seguiam. Foram brutalmente assassinados e posteriormente enterrados numa zona remota de Salman e Malating.
De acordo com aimprensainternacional, as principais suspeitas recaem sobre andal ampatuan Jr, presidente de câmara, e o seu pai, ex-governador da província de Maguindanao. O ataque, alegadamente comandado por eles, pretendia impedir Esmael Mangundadatu de se candidatar às eleições, às quais andal ampatuan Jr também se pretendia apresentar, sem oposição. Os jornalistas foram silenciados. Pretendiam fazer a cobertura da candidatura e terão sido assassinados para não restarem testemunhas do crime, acreditam os jornalistas filipinos.