a Colômbia e o Panamá apoiam as eleições. a falta de confiança no processo pode gerar um nível de abstenção elevado, o que não impedirá a eleição de um novo presidente
a Colômbia e o Panamá apoiam as eleições. a falta de confiança no processo pode gerar um nível de abstenção elevado, o que não impedirá a eleição de um novo presidenteO secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, mostrou-se preocupado com o aproximar das eleições presidenciais, em Honduras. O escrutínio está marcado para o próximo domingo, 29 de Novembro, e a crise política que, já dura há uns meses, continua por resolver. a porta-voz, Michelle Montas, anunciou que Ki-moon está a acompanhar de perto a evolução da situação política hondurenha. Mantém-se em contacto com organizações regionais, na procura de uma solução para o país.
a porta-voz revelou que além dos Estados Unidos, a Colômbia e o Panamá apoiam as eleições, marcadas para o próximo fim-de-semana. Os restantes países da américaLatina consideram-nas ilegais, uma vez que contrariam as resoluções das Nações Unidas e Organização dos Estados americanos.
a missão de observação do grupo regional de análise dos direitos humanos e conflitos na américa Central divulgou, ontem, um relatório que põe em causa a credibilidade do processo eleitoral. O estudo, citado pela agência adital, conclui que não há garantias mínimas de transparência, democracia e segurança para o próximo 29 de Novembro. Há uma desconfiança generalizada, quer das organizações hondurenhas quer da comunidade internacional, em relação ao processo eleitoral por este decorrer sob o comando de um governo golpista militarizado.
a falta de credibilidade e a ameaça da repressão do governo actual pode gerar uma abstenção elevada. Os autores do relatório alertam para o perigo dessa possibilidade, uma vez que a legislação eleitoral não estabelece um número mínimo de votos. Mesmo que a adesão às urnas seja muito reduzida será o suficiente para eleger o futuro presidente.