a fome está aí­. E vai continuar porque os países não estão a esforçar-se para erradicar o flagelo. Há alimentos suficientes, falta vontade para os distribuir
a fome está aí­. E vai continuar porque os países não estão a esforçar-se para erradicar o flagelo. Há alimentos suficientes, falta vontade para os distribuirSem prazos concretos nem metas claras, os três dias da cimeira sobre a segurança alimentar terminaram esta quarta-feira em Roma sob o signo da desilusão e do lamento. acabar com um flagelo que atinge mais de mil milhões de pessoas parece ser um objectivo impossível de alcançar.
No primeiro dia, os participantes da cimeira adoptaram por unanimidade uma declaração que renova o compromisso de erradicar a fome de forma sustentável o mais cedo possível, como noticiou Fátima Missionária. apesar de, nas palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o mundo ter mais do que alimentos suficientes para todos, durante estes três dias morreram mais de 51 mil crianças com fome. a estimativa aponta para uma morte a cada cinco segundos – seis milhões por ano.
O director-geral da Organização de agricultura e alimentação (FaO), e anfitrião da cimeira, Jacques Diouf, disse que se acordou trabalhar para reverter a diminuição do financiamento nacional e internacional para a agricultura, promover novos investimentos e enfrentar proactivamente os desafios das alterações climáticas e da segurança alimentar. E uma ideia-chave: Um passo importante para a concretização do nosso objectivo comum – um mundo livre da fome. Só não se sabe quando.