Henrique Pinto desafia grupo do centro dos Jovens Missionários da Consolata a fazerem algo concreto no combate à pobreza
Henrique Pinto desafia grupo do centro dos Jovens Missionários da Consolata a fazerem algo concreto no combate à pobrezaNeste combate à pobreza, o direito é uma alternativa à ausência do amor, defendeu o vogal da direcção da CaIS – associação de solidariedade social sem fins lucrativos, que se dedica a projectos no combate à pobreza. O convidado do grupo do centro dos Jovens Missionários da Consolata, para falar de pobreza, considera que o único ponto em comum de todos é a fragilidade. Os direitos nascem porque verificamos que o outro é frágil e procura-se tratar a fragilidade do outro, frisou. Uma necessidade de ser acolhido e amado, que ultrapassa a fome de alimentos de alguém que é pobre.
Com 15 anos de existência, a CaIS apoia sem-abrigo. Há diversas formações e muitos são os que vendem a revista com o mesmo nome, a face mais visível na sociedade desta associação. Por cada exemplar vendido, o voluntário da CaIS recebe 70 por cento do valor da capa, enquanto que o restante reverte para a instituição. São 80 os vendedores da revista.
Com um centro em Lisboa e outro no Porto, a CaIS trabalha diariamente com 400 pessoas. O objectivo é garantir segurança às pessoas de modo a torná-las independentes financeiramente e autónomas na relação com os outros.
Para além dos números sobre a pobreza que teimam em não descer, importa agir, disse Henrique Pinto aos jovens. Porque, em Portugal, não há políticas que garantam acesso a bens e serviços por parte de todos, lembrou. a CaIS encontra-se a tentar criar um fundo social universitário para poder apoiar os jovens estudantes que não têm dinheiro para se alimentar. aos JMC, este responsável quis transmitir a ideia que terão sempre mil e um motivos para apoiar na luta contra a pobreza. a participação na marcha contra a pobreza, em Lisboa, a 17 de Dezembro é um exemplo do que pode ser feito.