Testemunhas e vídeos provam que centenas de civis protestavam pacificamente. a violência que resultou numa centena de mortes era injustificada
Testemunhas e vídeos provam que centenas de civis protestavam pacificamente. a violência que resultou numa centena de mortes era injustificada a Human Rights Watch (HRW)acusa os militares envolvidos no massacre de 28 de Setembro, na Guiné-Conakry, de ter premeditado os seus actos de violência contra os manifestantes. No seu último relatório [27 de Outubro], apresenta de forma mais aprofundada o decorrer dos acontecimentos que provocaram a morte de pelo menos 150 pessoas. O estudo revela que grande parte dos responsáveiseram da guarda presidencial. Os membros da força de segurança terão, alegadamente, tentado dissimular as provas, retirando os corpos do estádio de Conakry para os enterrar.
O governo não pode continuar a dizer que as vítimas foram mortas por inadvertência, declarou Georgette Gagnon. as forças de segurança contornaram e bloquearam o estádio. E depois entraram lá dentro e começaram a atirar, a sangue frio, sobre os manifestantes, denuncia a directora da organização, para África.cometeram actos atrozes, violações colectivas e assassínios de mulheres sobre o olhar dos comandantes. Não era um acidente, afirma.
a investigação da HRW, realizada de 12 a 22 de Outubro, contou com o depoimento de 150 pessoas e testemunhas oculares. Declarações e vídeos adquiridos pela organização provam que se tratava de uma manifestação pacífica. as peças áudio mostram manifestantes a cantar, dançar, correr em volta do estádio e até rezar. Nada aponta que eles estivessem armados. Nenhum agente de segurança foi ferido dentro do estádio, o que deixa supor que não havia perigo que justificasse a violência que seguiu.