Em 2004, apenas votaram 36,42 por cento dos eleitores. Espera-se por um aumento da taxa de participação e vitória do presidente em exercí­co
Em 2004, apenas votaram 36,42 por cento dos eleitores. Espera-se por um aumento da taxa de participação e vitória do presidente em exercí­coas eleições provinciais, legislativas e presidenciais em Moçambique, a 28 de Outubro [ontem] chamaram dez milhões de eleitores ao voto. ainda não são conhecidos resultados, embora seprevejauma vitória do actual dirigente, armando Guebuza.comunicação local e observadores portugueses apontam para um decorrer normal deste processo eleitoral. a grande afluência às urnas deixa supor que a abstenção não será tão elevada, este ano. Em 2004, apenas votaram 36,42 por cento dos eleitores inscritos.
Para as presidenciais concorreram três candidatos: armando Gebuza, actual presidente; David Simango, principal adversário; e afonso Dhlakama, do partido da Resistência Nacional de Moçambique que goza de pouca popularidade. Neste escrutínio participaram 19 organizações políticas, entre as quais 17 partidos e duas coligações. a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique)tem ganho as eleições desde 1994. Foi nesse ano que se verificou o recorde de participação em sufrágios eleitorais em Moçambique. 87 por cento dos eleitores votaram.
a elevada taxa de abstenção destes últimos anos traduz a falta de motivação da população. 54,1 por cento dos moçambicanos vive na pobreza; a insegurança alimentar tem vindo a aumentar e os índices de produtividade agrícola sãobastante reduzidos. a sida é outro flagelo que contribui para a diminuta esperança média de vida, situada nos 42 anos. 14 por cento dos adultos estão infectados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).