Os bispos denunciam, em comunicado, casos de cidadãos perseguidos por motivos religiosos. Lamentam «a cultura de violência», existente no país
Os bispos denunciam, em comunicado, casos de cidadãos perseguidos por motivos religiosos. Lamentam «a cultura de violência», existente no paísCondenamos a violência qualquer que seja o pretexto e a proveniência. Condenamos, sobretudo, os episódios violentos pelos quais os seus autores reivindicam, com fraude e blasfémia, justificações religiosas, declaram os bispos da Nigéria. Num recente comunicado, lamentam que alguns cidadãos entendam mal o conceito de liberdade religiosa, garantido na Constituição do país, avança a agência Fides. No mesmo documento, citam casos de perseguições a cidadãos de outras confissões religiosas. Sobre isso lembram que o direito de propagar uma religião não deve ser exercido de forma a violar os direitos de outras pessoas.
Os prelados recordamos confrontos entre a polícia e membros da seita Boko Haram. Lamentam a falta de acção das autoridades. Otriste episódio ocorrido em agosto, a norte do país,causou a morte a 2000 pessoas. a corrupção éo grande mal da nação, dizem. Os nossos aparentemente incuráveis males sociais são sintomas de uma doença mais profunda e crónica, ou seja, o pecado. Fez de nós um povo doente e ferido explicam, citados pela mesma fonte. Louvam, no entanto,o governo nigeriano pela amnistia dada aos militantes do Delta do Níger. Pedem aos dirigentes que invistam na melhoria da qualidade de vida do povo dessa região conflituosa da Nigéria.