O governador do estado de Lagos acabou com a pena capital de vários detidos. a amnistia Internacional espera que os dirigentes nigerianos prossigam no mesmo sentido
O governador do estado de Lagos acabou com a pena capital de vários detidos. a amnistia Internacional espera que os dirigentes nigerianos prossigam no mesmo sentidoO estado de Lagos, no sudoesteda Nigéria, libertou três prisioneiros, condenados à morte. a pena capital aplicada a 29 outros prisioneiros passou a pena de prisão perpétua. Um progresso em matéria de direitos humanos, considerou um investigador da amnistia Internacional (aI)no país. a aI espera que o o acto do governador incentive os dirigentesa extinguirem a pena. Babatunde Fashola explica que a decisão teve um motivo humanitário: dar aos prisioneiros a possibilidade de mudarem de comportamento e reinserirem-se na sociedade.
Entre 1970 e 1999, mais de 2600 pessoas foram executadas por governos militares. Em Lagos, há já dez anos que isso não acontece. No entanto,a pena de morte continuava a ser pronunciada em muitos julgamentos. Só no último ano, 40 pessoas foram condenadas à morte. O assunto tem sido objecto de controvérsia e vários debates políticos na Nigéria. O continente africano tem registado grandes progressos. No total 139 países extinguiram a sentença. Togo e Burundi foram os últimos a abandoná-la. Em 2008, só dois estados da União africana que conta com 53 países, procederam a execuções.