a taxa de mortalidade em países africanos diminuiu cerca de 90 por cento. Os governos investiram na prevenção, através de fortes campanhas de vacinação
a taxa de mortalidade em países africanos diminuiu cerca de 90 por cento. Os governos investiram na prevenção, através de fortes campanhas de vacinaçãoRegistaram-se avanços notáveis no combate ao sarampo, em sete anos. Entre 2000 e 2007, verificou-se um decréscimo de 89 por cento do número de mortes relacionadas com a doença. O facto alimenta a esperança de que seja erradicada da região africana, até 2020 – considerou o director daOrganização Mundial da Saúde,para África. Os dados foram avançados por Luís Sambo, na apresentação de um relatório ao Comité Regional africano, no Ruanda.
O responsável atribui os progressos às estratégias implementadas pelos estados-membros, na luta contra a doença. as mesmas centraram-se em campanhas de vacinação. Entre 2001 e 2008, realizaram-se actividades suplementares de vacinação, em 43 estados-membros. 396 milhões de crianças ficaram imunizadas contra o sarampo. Muitos países conseguiram cobrir mais de 95 por cento dos distritos, durante as campanhas de prevenção.
apesar dos bons resultados, Luís Sambo lembrou que era necessário manter o investimento no combate à doença. Estar atento à sua evolução, mobilizar recursos, continuar com as campanhas nacionais de vacinação e uma boa gestão da informação foram algumas acções apontadas. O sarampo é uma doença infecto-contagiosa aguda que afecta, particularmente, as crianças com menos de dez anos. Transmite-se com grande facilidade, através de um simples espirro ou tosse. Os surtos verificam-se, com mais frequência,nos países em vias de desenvolvimento, junto de pessoas mais pobres não vacinadas.