Os habitantes vivem nas ruí­nas das suas próprias casas, à chuva e ao frio. a amnistia Internacional denuncia a violação de normas internacionais, no decorrer das expulsões
Os habitantes vivem nas ruí­nas das suas próprias casas, à chuva e ao frio. a amnistia Internacional denuncia a violação de normas internacionais, no decorrer das expulsõesEm Nairobi, três mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas. Foramposteriormente destruídas, devido a um projecto governamental para a construção de uma nova estrada, avança a amnistia Internacional (aI). a organização defende que o governo deveria fornecer aos habitantes desabrigados um refúgio e ajuda humanitária.
É vergonhoso que milhares de homens, mulheres e crianças tenham sido expulsos sem terem sido correctamente avisados ou consultados, e durante a pior estação no Quénia, lamentou a secretária geral da organização, Irene Khan. as famílias afectadas habitam na região, há cerca de 50 anos, e vivem, actualmente, nas ruínas das suas casas – explicou a responsável. Perderam acesso a serviços básicos, como as casas de banho, o queaumenta o risco de propagação de doenças.
Para Irene Khan, as expulsões não respeitam as normas internacionais para os direitos humanos. Segundo um relatório de 2009 da amnistia Internacional, 127 mil pessoas correm o risco de perder as suas habitaçõese comércios informais, devido a projectos do governo. No âmbito da campanha Exija dignidade, lançada em Maio, a aI apelou os governos de todo o mundo, para queos despejosdecorram segundo as regras do direito internacional.