a embaixada venezuelana recebeu ordem de retirada de Honduras. a comunidade internacional defende uma solução pacífica e contesta a posição do governo actual
a embaixada venezuelana recebeu ordem de retirada de Honduras. a comunidade internacional defende uma solução pacífica e contesta a posição do governo actualGrupos de manifestantes reuniram-se, ontem (23), junto à fronteira de Honduras com Nicarágua, por onde Manuel Zelaya, presidente deposto prometeu regressar. Protestam contra o governo provisório que tomou o poder do país, liderado por Roberto Micheletti. após o fracasso das negociações entre ambas as partes, na Costa Rica, Manuel Zelaya assegurou que voltaria a Honduras. Somente concedeu 72 horas ao mediador Óscar Árias, paraconseguir uma solução pacífica, avança a agência adital.
Manuel Zelaya deveria então ter regressado a Honduras, a 22 de Julho, porém mais uma vez, o seu retorno foi adiado. Sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais iniciaram ontem uma paralisação de 48 horas, a nível nacional, de forma a pressionar o governo actual. as autoridades policiais da cidade de Comayagüela encetaram uma greve geral, em que reclamam das condições de trabalho. Dizem não contestarem o regresso do presidente.
a 21 de Julho, de acordo com a mesma fonte, Roberto Micheletti ordenou a expulsão dosfuncionários da embaixada venezuelana, de Honduras. O presidente Hugo Chávez tem sido o principal aliado de Manuel Zelaya. O facto não foi reconhecido pelo Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da Venezuela, que não atribui legitimidade ao governo de Micheletti. as críticas da comunidade internacional aRoberto Michelettiaumentaram, após este não ter cedido às pressões da OE a e da União Europeia. Os doisorgãosdefendem uma solução pacífica por via de negociações.