Regressos de pessoas que estavam deslocadas no país são “em grande medida individuais e espontâneos”. é um “desenvolvimento positivo” para a região
Regressos de pessoas que estavam deslocadas no país são “em grande medida individuais e espontâneos”. é um “desenvolvimento positivo” para a regiãoJá são quase 300 mil os paquistaneses que se fizeram à estrada para voltarem a casa, motivados por um programa governamental que incentiva esse regresso. antes desta iniciativa de Islamabad, eram cerca de dois milhões de deslocados pelos confrontos no Noroeste do país. Um responsável humanitário das Nações Unidas (ONU) disse esta terça-feira que o retorno é um desenvolvimento positivo para a região.
Na semana passada, as autoridades paquistanesas iniciaram um programa para estas pessoas deslocadas internamente, possibilitando o regresso a algumas partes de Buner e Swat, das zonas mais duramente atingidas pelas operações levadas a cabo por forças do Governo contra militantes radicais islamistas na Província Fronteira do Noroeste, na fronteira com o afeganistão.
Estes regressos são em grande medida individuais e espontâneos, com o Governo a prestar apoio em alguns casos, afirmou Wolfgang Herbinger, o coordenador humanitário das Nações Unidas que actua para o Paquistão. a ONU tinha advertido para a necessidade de as autoridades não forçarem o retorno das pessoas e do dever de criar infra-estruturas para as acolher, em locais muitos deles afectados pelos combates.