Os produtores de arroz discordam do prazo imposto pelo tribunal para saí­rem das terras que ocupam, em Roraima. alguns defendem que precisam de mais tempo. Senão, irão destruir os bens que deixarem ficar
Os produtores de arroz discordam do prazo imposto pelo tribunal para saí­rem das terras que ocupam, em Roraima. alguns defendem que precisam de mais tempo. Senão, irão destruir os bens que deixarem ficarFalta um dia para os produtores de arroz saírem da terra indígena Raposa do Sol, em Roraima. O Supremo Tribunal Federalordenou que saíssem até final de abril. Porém, os ocupantes das terras indígenas não se conformam com a decisão e dizem precisar de mais tempo, avança a agência Brasil. 300 agentes da polícia vão estar presentes para uma eventual desocupação forçada.
O líder do movimento de resistência dos agricultores, Paulo Quartiero, afirma só conseguir desocupar um dos terrenos até ao dia 30 de abril. No outro, de cinco mil hectares, o mesmo diz ter muitos animais e 400 mil hectares de plantações. É minha obrigação estar lá. Não vou deixar osmeus funcionários sozinhos, defendeu. Quartiero explica que precisa de mais um mês. Caso contrário,vai destruir tudo o que deixar ficar.
a família Barilli, que também ocupa as terras, járetirou quase tudo e procura por outra área, em Roraima, onde possam continuar com as plantações. Segundo o decreto de demarcação do território, os produtoresserão indemnizadose recolocados noutra área. Contrariamente a Quartiero, Regina Barili diz não querer demolir nada. Não tenho coragem de destruir algo que construímos com o nosso suor, explica.