O Presidente iraniano provocou a saída da sala de países europeus, levando o secretário-geral das Nações Unidas a pedir a unidade para combater a intolerância
O Presidente iraniano provocou a saída da sala de países europeus, levando o secretário-geral das Nações Unidas a pedir a unidade para combater a intolerânciaO boicote de vários países à conferência contra o racismo foi lamentado esta segunda-feira pelo secretário-geral das Nações Unidas. Mas Ban Ki-moon também criticou as palavras do Presidente iraniano que provocou a ira dos representantes dos países ocidentais, maioritariamente da União Europeia, que abandonaram a sala em protesto com a intervenção de Mahmoud ahmadinejad.
a unidade é essencial para fazer da intolerância uma coisa do passado, observou Ki-moon, ao lamentar a decisão de vários países em não participarem na cimeira da ONU contra o racismo, que se iniciou esta segunda-feira. O divisionismo perpetua o racismo, insistiu.
algumas nações, que por direito deviam estar a ajudar a forjar um caminho para um futuro melhor, não estão aqui, disse o secretário-geral no início da conferência de revisão do Processo de Durban, que se realiza em Genebra, Suíça, referindo-se a países como os Estados Unidos ou Israel.
Mas Ki-moon também não pôde deixar de comentar a intervenção de ahmadinejad que segundo o secretário-geral da ONU, na sessão desta segunda-feira, se destinou a acusar, dividir e até mesmo incitar, classificando-as como uma barricada para combater o flagelo do racismo.