O reduzido número de nascimentos tornou-se um grave problema para os coreanos. Poderá ser o primeiro país a desaparecer do planeta, segundo um professor de OxfordO reduzido número de nascimentos tornou-se um grave problema para os coreanos. Poderá ser o primeiro país a desaparecer do planeta, segundo um professor de OxfordO país tem a taxa de fecundidade mais baixa do mundo, com 1,2 filho por mulher, segundo um relatório das Nações Unidas (ONU), citado pelo Courrier Internacional. a média internacional é 2,54 crianças por mulher. a ONUprevê que, em 2305, só haja 20 mil homens e 30 mil mulheres, na Coreia do Sul. David Coleman, professor na universidade de Oxford, fala no síndroma coreano. Será o primeiro país a desaparecer do planeta diz ele.
Nos anos 1960 e 1970, o governo incitava a reduzir o número de nascimentos. Rapaz ou rapariga, uma criança chega! eram os slogans da época. agora, Jeon Jae-hee, ministro da saúde e dos assuntos familiares, aponta para uma escolha do governo incentivar fortemente a natalidade ou acolher imigrantes. O governo tem agora consciência da gravidade do problema, mas as políticas adoptadas não são eficazes.
Um estudo realizado pelo Instituto Coreano da saúde e dos assuntos sociais, demonstrou a importância do poder económico, para os casais que planeiam uma gravidez. Em 1500 mulheres interrogadas, 44 por cento respondeu que gostaria de ter mais filhos, mas com custos reduzidos para metade. 80 por cento declarou que os custos da educação de um filho tornavam-se um peso, no orçamento familiar.
Esta enfraquecida taxa de natalidade pode afectar a mão-de-obra e retardar, a longo prazo, o crescimento económico do país. Em 2016, prevê-se uma queda acentuada das pessoas aptas a trabalhar. a média de idades poderá passar dos 38,7 para 41,8 anos.